Mas entre o coração e as carinhas com múltiplas emoções correu algum tempo. Isso porque a companhia resolveu abandonar o símbolo para deixar seus dispositivos mais adequados para o público empresarial, fazendo com que os jovens trocassem a marca pela rival Tokyo Telemessage.
Paralelamente a isso, a DoComo trabalhava no i-mode, que viria a ser a primeira plataforma de internet móvel mundialmente difundida. O projeto, do qual Kurita fazia parte, combinava recursos como previsão do tempo, notícias e e-mail. Em 1998, ele foi à São Francisco para ver de perto o PocketNet da AT&T, o primeiro celular com internet do mundo, mas focado apenas no mercado americano.
O PocketNet também tinha funções como previsão do tempo e e-mail, mas, dadas às limitações da época, não conseguia mostrar imagens. Informações como “ensolarado” ou “neblina” apareciam como texto, no meio da mensagem, dificultando o uso do serviço. Foi então que Kurita se lembrou do coração já usado pela DoComo, reuniu sua equipe e criou um conjunto de 176 imagens de 12 × 12 pixels que poderia expressar todas as emoções humanas.
Os ícones
A maior parte dos Emojis é autoexplicativa, mas há algumas que parecem não fazer sentido algum. Porém, isso para nós e não para japoneses, já que muitos dos ícones têm relação direta com a cultura do país. O pedaço de cocô, por exemplo, é bastante usado por nós quando queremos indicar reprovação a algo comentado ou postado. Mas ele não está rindo à toa: no Japão ele significa boa sorte.
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